16 de Dezembro de 2012

Todo mundo revirando. Todo mundo sufocando. Todo o mundo criticando. Todo mundo infeliz. E eu ? sou a revirada, sufocada, criticada, mas meus amigos, sou a mais feliz. Aprendi a ser forte, ensinaram-me a ser feliz com aqueles que me desejam o contrário.  Engoli a seco que não posso olhar para trás, porque posso tropeçar no presente, e ir magoada para o futuro. Viciei-me no meu maior vicio. Agora não há volta a dar. Toda a gente já fez aquilo que nunca queria ter feito, toda a gente erra, mas é com esses erros que se muda, e não se volta a comete-los. Não desisto, e preciso de dar muitas cabeçadas para me aperceber que se aquilo é mesmo errado de fazer. Não aprendo á primeira porque ponho sempre a hipótese de haver outra solução. Eu insisto, e ninguém me deve julgar por isso, porque para muitos isso pode ser um defeito, mas para mim é a minha melhor qualidade. Perdão. Perdão é aquilo que acontece quando  uma pessoa tem  um coração maior que a cabeça,  uma capacidade do amor engolir o orgulho, isso é das coisas mais arriscadas que se pode cometer. Mas sempre me ensinaram que quem não arrisca não petisca. Dizem-me que sou teimosa por transformar a minha vida nisso, no arriscar, posso ainda não saber se isso é bom, aos olhos de outros, o arriscar foi dos meus maiores erros, mas aos meus olhos, foi aquilo que me trouxe felicidade. Foi o facto de arriscar que eu cresci, isso fez-me elevar o sentimento e a inteligência. Chama-me de burra porque dizem que ando atrás de alguém que não dá um passo por mim, pois eu acho que sou demasiado inteligente por ainda não ter desistido da pessoa que amo, do meu grande amor. Dão-me o “boa sorte” para continuar esta aventura, pois para mim não é aventura, é loucura, e aqui não se precisa de sorte, precisa-se de amor.